Uma menina, uma mulher

quinta-feira, maio 31, 2007

Coconut Orchestra

Como final de semana virou utopia na vida da moçada aqui de casa, o chamado “day off” é o tempo que temos pra fazer o que bem entendermos. Tem gente que prefere dormir, uns preferem bater perna, outros, coco. (!)

- E aí, Jú? Você tava off hoje, né?!

- Uhum...

- E o que você fez?

- Fui bater coco.

- AHN?!?!

- Fui bater coco em Trafalgar Square. Eu e mais um montão de gente...

Precisei de alguns longos minutos de conversa pra acreditar que minha amiga não era louca ou qualquer coisa do tipo.

Na verdade, a japinha (mais uma pra minha lista de flatmates orientais!) tinha ido participar de um evento organizado pelo pessoal do Monty Python, grupo humorístico britânico criado no final da década de 60. Pra quem não conhece, os caras, tidos como os criadores do humor non-sense, são lenda por aqui. Depois do sucesso no período televisivo, veio o cinema e, posteriormente, o teatro, que ganhou uma versão americana também.

O filme “Monty Python – Em busca do Cálice Sagrado” é uma sátira à lenda do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda à procura do Santo Graal. Pra ser um cavaleiro, mesmo que dos mais mequetrefes, é preciso ter um cavalo, certo? Não para o Monty Python. Na película, ninguém monta o tal quadrúpede, mas todos os cavaleiros têm cocos, pra poder reproduzir o som da cavalgada! Mais uma forma que os caras arranjaram de arrancar risadas da galera. : )

Mas, voltando à cocada da Juliana... Em março do ano passado, 1789 americanos se reuniram para ter o recorde do maior número de pessoas batendo coco ao mesmo tempo. Porém, como o Monty Python nasceu na terra da rainha, e orgulho tem de sobra por essas bandas, os nativos daqui decidiram que a façanha tinha que ser britânica. Aproveitaram o St George’s Day e convocaram Deus e boa parte de Londres pra ajudar na quebra do tal recorde, e um representante do Guiness Book pra validar o feito.

Solidária com a causa, e fã de Monty Python, a Jú resolveu colaborar e foi pra Trafalgar Square. Ela e mais 4381 pessoas. Todo mundo batendo coco ao mesmo tempo, depois de ter ensaiado com maestro(!), claro. Ou você acha que basta chocar as duas metades da casca do coco e pronto?!

Pra conferir a apresentação da “Coconut Orchestra”, e o dia de folga da Jú, é só clicar nos quadrinhos aí embaixo. Além de achar muito engraçado, adorei o refrão: ”Always look on the bright side of life.” ; )





sábado, maio 26, 2007

Mais uma data querida, e inesquecível! : )

Ontem era dia de pique-pique, mas tinha que trabalhar. Folga só depois, sábado. Tudo friamente calculado – e pedido com jeitinho pro chefe - pra poder aproveitar mais, óbvio. O despertador toca às 9h30, sento na cama, dou aquela bocejada básica, abro os olhos e ... O que é isso? Cadê meus óculos? Ou a miopia desandou de vez ou tem uma caixa no chão do meu quarto, no dia do meu aniversário.

Entre uma tateada e outra na bagunça da escrivaninha, encontrei os óculos e percebi que havia mesmo um pacote suspeito ali. EBA! Surpresa! Adoro. Mas de quem será? Bastou o nome do destinatário, “Cristina Krika Vieira”, pra matar a charada: BRANDWORKS!

Você já trabalhou em alguma empresa que no dia do seu aniversário manda flores, bolo, chocolate e um cartão bem “cururido”, mesmo quando você já não faz mais parte do quadro de funcionários e está do outro lado do Atlântico? Eu já. Me fala se não é pra morrer de inveja e começar o dia ainda mais feliz! Galerinha, não é a toa que marketing é mesmo a praia de vocês. AMEI! ; )

Saí de casa e solzão na rua. Ô, delícia! Desde que me entendo por gente no dia 25 de maio chove. Fazer aniversário na primavera é bem mais divertido.

Meu shift ontem era das 11h30 às 16h30, o que significava organizar o restaurante pra abrir ao meio-dia. Faltando 10 minutos pra isso acontecer, estava eu polindo os talheres quando ouço “Happy Birthday to you... Happy Birthday to you...”. Era o pessoal do Nando’s fazendo coro e mais uma surpresa pra aniversariante aqui, com direito a velinhas pra apagar, buquê de rosas, cartão, chocolates e vários beijos e abraços. Thanks, guys! You’ve made me happier!

E, como não poderia deixar de ser, balada com os melhores amigos daqui pra comemoração ficar completa. Mais fácil que tentar descrever o que aconteceu é mostrar as fotos. Elas são provas de que completei 24 primaveras com ânimo de moleca e felicidade de gente grande, ao lado de pessoas que a cada dia são mais essenciais na minha vida.

Bem lá do fundinho do coração - que ficou apertado por lembrar que tem um montão de gente querida longe – MUITO obrigada a que lembrou e ligou, mandou email, scrap, presente (!) e sms. Viva a tecnologia! Como diz o slogan da Orange, operadora de telefonia celular daqui, "People are good together” ; )


















































A partir daí não podia ver nem falar nada. Né Lorez?! ; )

quarta-feira, maio 23, 2007

Let’s go home?

Quinta passada, quase 23 horas, saindo do trabalho, recebo uma mensagem do Lorez:

- Vamos sair hj? Bj

Estivesse eu no Brasil, muito provavelmente minha resposta seria “Melhor deixar pra outro dia... Tenho que acordar cedo amanhã. Bjo”. Mas estou em Londres e sou parte da mão-de-obra que a cada dia começa a labutar num horário diferente, nunca antes do meio dia – o que é perfeito pra poder aproveitar as madrugadas e os pubs e clubs ainda desconhecidos.

Depois de rodar algumas quadras, lá fomos nós pra uma balada de nome “Tiger Tiger” em Picadilly Circus. Sinceramente eu não sei o que esperar das casas noturnas com alcunhas estranhas daqui, ainda mais depois de perguntar qual o ritmo da noite e 92,8% das respostas serem R&B. Juro que eu tô tentando entender que cacilda é isso!

Bom, £5 de entrada (não converta!) - bem pagos já que o lugar estava cheio de colírios, se é que você me entende - mais £6 numa dose de vodka com energético (eu disse pra não converter!) e a companhia do amigo capixaba que topa tudo, diversão garantida.

Estávamos tão empolgados ouvindo “Billie Jean”, “I feel good” e outros flash backs, até que um inglês, querendo puxar assunto, já chegou colocando a mão na minha cintura.

- Hey, hey, hey! Calma aí!

- Oi! Desculpa... Tudo bem?

- Agora tá. E você?

- Também. Eu tava ali te olhando dançar e... Cara, você é bonita pra caramba, sabia?!

Sem nenhuma alternativa diante do comentário hipo-criativo do rapaz, só me restou dar aquele sorriso amarelo, agradecer e pensar: será que eu tô assim tão empolgada que tô chamando mais atenção do que a mini-saia da loira altona ou do gay com poá e chapéu de marinheiro?!?!

- Mas então... De onde você é?

- Sou brasileira.

- Ah, só podia ser! Vocês são as mulheres mais gostosas do mundo!

Aqui eu já tinha me arrependido por ter sido tão educada no começo da conversa.

Mais uma vez, sorri e agradeci.

Não satisfeito e incapaz de sacar que comigo não rolaria nada, o nativo pergunta:

- Como você vai embora? Quer carona? Ou então você não quer ir pra minha casa? Daí a gente ver o que acontece...

HEIN?!?!?!?!?!?!?! Depois brasileiro que é pra frente, né?!

- NÃO! Muito obrigada, não tô a fim, não.

- Mesmo? Tem certeza?

- ABSOLUTA!

- Então tá...

E foi embora depois de sorrir e me dar um beijinho na bochecha. Folgado! Bonito, mas folgado!

Quando consigo me dar conta da cara de pau do rapaz, olho pro Lorenzo e ele, lógico, estava rachando o bico da minha cara, já que o seu hobby é me pentelhar.

- Ah não... Assim também é demais. Já deu por hoje, vai...

Como o Lorez não perde a piada:

- Let’s go home?

Fim de noite, fui embora pra casa muito bem acompanhada. E de ônibus!



Acho que a foto dispensa comentários, né?! : )

segunda-feira, maio 21, 2007

Aberta para balanço

Há quase 2 meses aqui (Ai, meu Jesus Cristinho! Já?!?!) e faltando poucos dias pra assoprar as velinhas mais uma vez, decidi fazer um balanço da nova vida. Mesmo porque não sei se lá em novembro ainda vou lembrar com detalhes o que eu achava do começo de tudo. Modéstia a parte, minha memória é bem boa, mas se há este espaço virtual porque usar HD interno, certo?

Londres é linda, cheira a história (também é bem verdade que algumas pessoas cheiram a ausência de banho... Argh!) , é um daqueles lugares pra conhecer andando, se perder, se encontrar e descobrir. Nunca soube explicar, mas sempre quis estar aqui. Alguns dias ainda sinto um arrepio quando percebo que é de verdade, aparece um sorriso fácil de criança do rosto. Sem dúvida, eu sou cosmopolita. Se voltar pro Brasil (Opa! Quando voltar... Hehehehe), São Paulo é meu lugar - sentindo falta da correria da Paulista, Japa!

Adoro o clima daqui, pelo menos por agora. Os dias têm sido ensolarados, mas sem aquele calor que a gente conhece bem aí, e as noites frias. Pareço doida andando pelas ruas de olhos fechados, com fones no ouvido, sentindo o sol batendo na cara. Já tentou fazer isso? Puta sensação boa de liberdade e felicidade!

A gente costuma dizer aí que o nosso povo não tem “uma cara”, né?! Pois acredite, tem! Depois de um tempo é moleza desvendar quem tem origem tupiniquim. E sabe o que é curioso? As pessoas sorriem quando você diz que é brasileiro. Devem morrer de inveja da nossa constante felicidade transbordante. : )

Agora tem o cafofo novo com 4 amigos brazucas. Tô feliz pra caramba com isso. O vizinho de baixo é que não anda muito alegre... Hehehehehe! Eu sei que prometi fotos e vídeo fazendo tour pela casa, mas calma. Só quando tudo estiver no seu devido lugar... Falta pouco. Agüenta aí!

Racionalmente falando, o trabalho é do jeitinho que eu imaginava – muita ralação, olheiras, ombros e costas doloridos. O problema - o que neste caso deve ser a solução - é que gosto do que faço. É claro que terminar de fechar o restaurante às 2h da manhã é um porre! Mas fazer amigos de diferentes nacionalidades, ouvir muita música brasileira, descobrir que sou mais forte do que imaginava, comer bem, treinar meu inglês com os mais variados sotaques do planeta e me divertir com a correria diária compensam o esforço. Vou ver se me deixam filmar um dia na hora do rush... Aí, sim, você vai entender o que digo.

Além disso, receber salário semanalmente também é sensacional. Na verdade, acho que isso é uma tática bem inteligente porque quando chega o final de semana, e você já está cogitando a possibilidade de jogar tudo pro alto, chega o holerite e tudo se resolve em 3 segundos. Pelo menos provisoriamente, até a próxima sexta-feira.

Se antes tinha dúvida se valeria a pena largar tudo aí pra viver essa aventura, agora digo com toda a certeza que cabe dentro de mim: SIIIIIIIIIM! O resultado de tudo que passei até agora é alguém mais feliz do que nunca. Morrendo de saudade do que (e de quem, óbvio!) ficou no Brasil, mas faria tudo de novo. Cada pedacinho da cidade que conheço, cada rosquinha de canela do Tesco, cada sotaque que ouço, cada pint que ergo pra brindar, cada risada que dou só aumenta a sensação de que eu fiz a melhor escolha pra alguém com vontade de moleca pra descobrir o mundo e coragem de mulher pra encarar e fazer acontecer.

Que venha a versão 2.4 porque eu tô aqui, aberta pra vida! : )

sábado, maio 12, 2007

João de Barro

Quando era criança, lá em Araçatuba, na sala de casa havia uma casinha de João de Barro. Perdi as contas de quantas vezes meu pai contou que essa ave constrói sozinha sua própria morada e que por isso tinha tal nome. Eu, e minha fértil imaginação infantil, claro, ficávamos a pensar como um só passarinho era capaz de fazer tudo aquilo tão perfeitinho.

Nestes dias chuvosos, introspectivos e sem ter meu espaço, lembrei da história do João de Barro. Já pensou que bacana seria se encontrasse um apartamento pra alugar novo, limpinho, com um banheiro que aparentasse ter menos de 87 anos, quartos suficientes pra todos os amigos morarem juntos e que, sem querer demais, ficasse no meio do caminho pra todo mundo ir pro trabalho?!

E não é que achamos?!

Ok, ok... Eu estava pedindo muito. O apto acabou de ser reformado, é todo moderninho e tem três quartos – um dos meninos, outro das meninas e o meu. Sim, agora você já pode vir me visitar. : )

O único contra do apto é que está localizado na zona 2, sudoeste de Londres, bem longe do trabalho em Glocester Road. Mas pra quem morava na Paulista e enfrentava o trânsito de São Paulo pra trabalhar na Berrini, isso aqui vai ser fichinha.

Pra acompanhar a evolução das minhas habitações aqui em Londres – me desculpe, mas não dá pra chamar o albergue de casa! - dê uma olhada nas fotos.

Na casa da hostfamily – mais “bege” impossível. E de quebra ainda tinha a Madonna atrás da porta, fazendo a contagem regressiva pra ir embora.












































No hostel – privar-lhe-ei de comentários. Basta observar. Ah! Pra não dizer que nada era bacana no quarto, havia uma versão barata impressa de um Renoir na parede oposta à minha cama. Será que alguém percebe que é Le Moulin de la Galette?

















E agora, casa nova – meu espaço, meu cheiro, pessoas que gosto e privacidade. Estamos deixando o cafofo com a nossa cara, do nosso jeito, como me ensinou o João de Barro. Quando tudo estiver pronto, mostro aqui. Prometo! Agora, sim, vai começar a ficar melhor ainda. ; )

quarta-feira, maio 09, 2007

Ainda sem casa, na casa que é de todo mundo

Não falei que pra tudo tem um jeito? Não fiquei desabrigada. Continuo não tendo casa, é verdade, mas não cheguei a virar sem teto. Impossibilitada de encontrar um apartamento cujo aluguel coubesse no meu orçamento (confissão: eu tô pão dura pra caramba!) ou que não fosse habitado por gente esquisita movida a festas estranhas, vim parar num albergue.

Não que 85 pounds por uma semana num quarto quádruplo seja barato (é bem caro, na verdade!), mas em caso de emergência, tá valendo. Tudo muito básico, nenhum luxo, exceto a conexão wireless, e sem brasileiro - acredite você ou não! Quem deu a dica do hostel, foi o Fanus, um amigo sul-africano que trabalha comigo no Nando’s, localizado a 3 quadras daqui.

É a primeira vez que me hospedo num albergue, não fazia idéia do que encontraria pela frente. Passados 4 dias, percebi que isso aqui é provisório pra (quase) todo mundo, a não ser que você seja capaz de sobreviver sem o mínimo de privacidade e com todas as suas coisas entulhadas em malas ao lado da cama.

Como esse definitivamente não é meu caso, continua a busca pelo lar-doce-lar. Que na atual conjuntura pode ser doce, salgado, apimentado. Só amargo que não!

Nem tenho casa ainda mas, já decidi: vou morar com amigos aqui. Mesmo que isso custe mais tempo pra ir até o trabalho ou mais dinheiro pro aluguel. Lembra aquela história de que os amigos são a família que a gente escolhe? É exatamente isso. Já que não dá pra ter as pessoas queridas e conhecidas de longa data por perto, elegi o Lorenzo pra irmão mais velho e o Edson pra caçula.

E já encontramos o nosso cafofo. Só acertar uns detalhes e lá vamos nós. Assim que eu conseguir fechar minha mala... : )



Lorez e o filho do Ed - os irmãos que arranjei aqui em London

quinta-feira, maio 03, 2007

Porque (não) viver com uma host family

Quando estava decidindo os detalhes da viagem pra Londres, na hora de escolher o tipo de hospedagem, optei por passar as primeiras 6 semanas da minha temporada com uma host family. Além de ser mais barato que o alojamento da escola, teria um quarto só pra mim, café da manhã e jantar no pacote. A mesma coisa fez o Pedro, meu amigo e irmão caçula postiço, quando foi pra Vancouver.

A verdade é que aquele papo - traduzindo: o primeiro argumento da agência de viagem - de que é a oportunidade perfeita pra ter contato com uma família tradicional da região que você está visitando é balela. Pelo menos aqui em Londres, onde parece haver gente de todos os cantos do mundo exceto ingleses. A minha “mãe” é russa e o marido dela... Bom, ainda não consegui descobrir a origem daquele sotaque, mas na Inglaterra ele não nasceu.

Mal tinha tirado a mochila das costas, as regras da casa começaram a aparecer:

- Cristina, aqui está a chave da porta. Pode chegar à hora que quiser. (Só me faltava depois de 6 anos morando sozinha ter hora pra voltar pra casa!) O jantar é servido às 19h. Se for se atrasar, por favor, nos avise e guardaremos sua refeição até às 21h. Banho só até as 22h (!) pra não fazer barulho.

Mais pensão impossível.

Lá no Canadá, além da chave de casa (e do quarto também!) e do jantar a qualquer hora da noite, o Pedro tem merenda preparada pela “mamãe” pra levar pra escola – suco, lanche, fruta e doce todo dia! Vai vendo...

Quinta passada, a Inara avisou que viajaria na semana seguinte e pediu que eu entregasse a roupa pra lavar sábado, e não domingo, como de costume. Eu pedi pra me deixarem lavar a roupa suja, mas disseram que não era permitido. Regras da casa. Fazer o quê?!

Recebo as roupas lavadas e 3 meias perdidas – uma branca, uma preta e outra cinza. Lá fui eu perguntar pra francesa que mora aqui se mais uma vez não tinha roupa minha entre as dela. Nada.

- Inara, estão faltando algumas meias... Já perguntei pra Alexandra e não estão no quarto dela. Sabe onde podem estar?

- É mesmo? Você já olhou no hiter do banheiro? - Como não tem espaço pra varal – nem muito sol - eles colocam as roupas em cima do aquecedor pra secar.

- Já. Também procurei no meu quarto pra ver se não tinham ficado por lá e nada.

- Ah... Não sei o que aconteceu porque eu lavo a roupa de vocês separadas das nossas. Não dá pra usar uma com a outra? (!!!)

- Elas não são nada parecidas. Dá uma olhada. – Nessa hora eu já tava bem p... da vida. Odeio perder minhas coisas. Pior ainda quando o fazem por mim. São só meias, eu sei. Mas não poderiam se perder sozinhas, são inanimadas! E minhas.

Outro dia a família do Pedro também foi viajar e sabe o que aconteceu? Trouxeram presentes pra ele!

Deu pra sentir a diferença ou quer que eu conte sobre o dia em que tive macarrão SEM molho pro jantar?! Ai ai... Parafraseando o amigo Edson, o que é ruim de passar é bom de contar. : )

Enfim, o primeiro mês e meio já se foi e está hora de mudar daqui. Sabe pra onde eu vou agora? Nem eu! Hehehehe... Tenho 2 dias pra arranjar um canto. Se eu estou preocupada? Acho que deveria estar bem mais, viu?! Sei lá o que acontece aqui que eu tenho fé que tudo vai se ajeitar. One way or another. ; )

E, como diria o Pedro, “família boa mesmo é a minha que tá lá em casa”.